Reconhecer e mudar nossos arraigados hábitos e padrões de comportamento não é uma tarefa nada fácil mesmo quando a vida carece de sentido ou o mundo à nossa volta se mostra tão assustador.
Embora nos tragam sofrimento, a eles nos resignamos e seguimos repetimos nossos scripts, vez após outra.
Às vezes, produzimos uma mudança externa: cortamos cabelo, mudamos o figurino, escolhemos uma nova profissão mas como a impermanência é um fato, o cabelo cresce, a moda muda, novos conhecimento surgem e de repente, estamos novamente insatisfeitos e infelizes.
No intrigante livro “Dicionário Kazar” de Mirolad Pavitch há uma frase : o verdadeiro caminho, se é que existe um verdadeiro caminho, é ir em direção onde o medo cresce. Desde a antiguidade, os homens sábios nos ensinam que o nosso maior medo é não ser o que supomos ser. Se não somos o que supomos ser, o que somos ?
Poema de Porfia Nelson
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